O ex-delegado de Nova Esperança e atualmente chefe da 8ª SDP - Paranvaí, dr. Osmir Ferreira Neves Junior foi quem comandou a Operação "Na Balada"
A Polícia Civil realizou uma grande operação no final da madrugada de ontem em Paranavaí. Seis delegados e 30 agentes foram divididos em oito equipes, que cumpriram uma série de mandados de busca e apreensão. Seis homens e três mulheres foram presos e um menor foi apreendido. Todos estão sendo acusados de fazer parte de uma quadrilha que vendia drogas em festas, danceterias e bares da cidade. Segundo a polícia, existe ainda a evidência dos acusados terem montado um disque-droga que fazia entrega em domicílio. A operação denominada “Na Balada” teve início no mês de agosto do ano passado quando uma pessoa foi presa e revelou fazer parte da quadrilha. Desde então, os policiais começaram a investigar o caso.
Nos últimos dois meses, os investigadores do setor de inteligência acompanharam os passos dos investigados. Com base nessas informações, o Poder Judiciário expediu diversos mandados de busca e apreensão. Os envolvidos foram pegos de surpresa em suas casas e serão indiciados por tráfico de drogas e associação ao tráfico. De todos os mandados expedidos apenas uma pessoa conseguiu fugir da cidade.
Durante a operação, foram apreendidos dois revólveres calibre 38, uma garrucha calibre 22, uma balança de precisão, 12 quilos de maconha, 530 gramas de crack (daria para fazer mais de 2.000 pedras) e 14 papelotes de cocaína. Os policiais ainda apreenderam veículos e aproximadamente três mil reais em dinheiro.
Segundo o delegado chefe da 8ª SDP, Osmir Ferreira Neves Junior, os envolvidos agiam como se fossem duas células interligadas. Eles tinham um lugar em comum onde a droga ficava guardada.
Para surpresa das investigações, o local escolhido como depósito da droga estava localizado a menos de 100 metros da 8ª SDP. Neves Junior classificou este fato como uma ação de “contrainteligência” dos acusados, ou seja, a polícia jamais imaginaria que alguém montaria um local para armazenar drogas tão perto de uma delegacia.
O delegado disse que a maioria dos envolvidos tinha como principais clientes jovens da classe média alta. “Os envolvidos saiam para se divertir em festas, danceterias e bares, e vendiam drogas para as pessoas que estavam no local. Com o tempo eles ganharam fregueses e passaram a entregar os pedidos que eram feitos por telefone”, afirmou Neves Junior.
Neves Junior disse que para a operação ter sucesso foi necessário o apoio de equipes do Denarc (Departamento Estadual de Investigações Sobre Narcóticos) das cidades de Maringá, Londrina e Curitiba. Participaram também os delegados Renato Lacroix Leal, de Terra Rica, Cássio André Dias Conceição, de Loanda, Adão Wagner Loureiro Rodrigues, de Maringá, Carlos Henrique Rossato Gomes, de Paranavaí, Riad Braga Farhat, de Curitiba e Diego Elias de Freitas Rodrigues de Almeida, de Nova Esperança.
(Por Robson Fracaroli - DN) |
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